Por: Eduardo Miranda – Correio do Estado/Redação
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul foi à Justiça para solicitar que a Metropark (empresa detentora do nome de fantasia Flexpark) devolva R$ 3,5 milhões aos usuários do serviço de estacionamento regulamentado ou ao município de Campo Grande.
O valor, que se refere a créditos de estacionamentos não utilizados, ficou na conta da Flexpark após o fim da concessão do serviço, em março do ano passado.
A interpelação contra foi ajuizada pelo promotor de Justiça Luiz Eduardo Lemos de Almeida, no último dia 24, e tem como alvo, além da Metropark, o sócio-administrador da empresa, Helion Johnson porto; a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran); o diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno; a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg); o diretor-presidente da Agereg, Odilon de Oliveira Júnior; o município de Campo Grande e a prefeita Adriane Lopes.
O promotor de Justiça justifica o motivo da interpelação em seu pedido: “referida medida importa em demasia porque a empresa Metropark Administração Ltda não demonstra que irá repassar o valor acima referido, devidamente corrigido e com juros legais, para aquele que vier a explorar o serviço de estacionamento rotativo nesta cidade ou mesmo para a municipalidade”.