Com aumento de casos, confira dicas para prevenção de doenças respiratórias

Com a chegada das estações mais frias e secas do ano, há um aumento significativo na incidência de gripes e resfriados. O ar frio propicia a circulação de vírus e influencia diretamente no aumento das doenças respiratórias, e não são apenas as crianças e os idosos que devem se prevenir. Pessoas predispostas às alergias, rinite, sinusite, bronquites, asma e outras doenças respiratórias são as que mais sofrem as consequências das baixas temperaturas.

Conforme a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, neste momento é preciso maior atenção quanto às formas de prevenção, como o reforço da higiene pessoal e etiqueta respiratória, associada à vacinação.

“O uso de máscaras de proteção facial continua sendo recomendado para sintomáticos respiratórios, indivíduos com fatores de risco, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades”, diz.

Ela lembra ainda que o equipamento deve ser usado em situações de maior risco de contaminação, como locais fechados e mal ventilados com aglomeração, além de serviços de saúde.

As doenças respiratórias podem ser infecciosas (resfriado comum e pneumonias, por exemplo) e não infecciosas (como rinite alérgica e asma), cuja origem nem sempre é possível distinguir.

Os principais sintomas são: tosse, dificuldade respiratória, dor de garganta, coriza e dor de ouvido. Tais doenças atingem principalmente as crianças, representando cerca de 40% dos atendimentos médicos pediátricos no Brasil.

Como prevenir?

Intensifique a higienização das mãos no dia a dia com água e sabão ou álcool em gel, especialmente, antes de entrar na escola.

Evite tocar nos olhos, nariz e boca sem ter higienizado as mãos.

Sempre que tossir ou espirrar, proteja a boca e o nariz com um lenço de papel ou use o antebraço (dobra interna do cotovelo). As mãos são importantes veículos de contaminação

Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, talheres, garrafas, toalhas e etc. Mantenha os ambientes bem ventilados e evite aglomeração. Recomenda-se o uso de máscara por pessoas com sintomas gripais.

Crianças com sintomas gripais, como tosse, coriza, congestão nasal, febre, dor de cabeça e dor de garganta, devem ficar em repouso, consumir alimentação balanceada, aumentar a ingestão de líquidos e evitar contato com os colegas.

Não leve a criança para a escola quando ela estiver doente, a fim de evitar a transmissão. Mantenha atualizada a caderneta de vacinação das crianças.

Related posts

Estado amplia parceria com Hospital Nosso Lar para reforçar atenção à saúde mental em Campo Grande

Estratégia de desospitalização de pacientes tem contribuído para liberação de leitos pediátricos no HRMS

Mortalidade materna em Mato Grosso do Sul tem redução significativa nos últimos cinco anos